segunda-feira, 21 de março de 2011

Fotografia e Família

Uma imagem parada dessa forma, qualquer pessoa dentro do senso comum e leiga no assunto, inclusive uma criança, definiria a fotografia ou uma fotografia.
Acertadamente é isso. Ou não é só isso. Poderíamos afirmar que uma fotografia, aos olhares mais atentos ou com um olhar mais demorado, é uma possibilidade de verdades, assim como, em um olhar mais apressado ou àqueles que tem a vida e cotidiano como um constante continuo, afirmamos ou poderíamos afirmar que uma fotografia é uma verdade absoluta, única indiscutível, o que é um perigo. Mas a fotografia, mesmo na mentira, é inegavelmente leal e sincera. É possível afirmar sem medo o risco de errar que: a fotografia é uma forma de miniatuarizar fatos, pessoas, objetos, emoções e sentimentos, para amplia-los e assim, vê no resultado (fotografia) a verdade/verdades que a fotografia nos diz de forma ampliada.
Fotografia é uma forma de dizer ou dês-dizer, ainda redizer o mundo, um mundo, mais ainda, uma forma de dizer que nós enquanto pessoas, assim como fatos e acontecimentos, não somos um continuo,temos uma causa e uma razão que nos constitui. Possuímos uma descontinuidade que nos constituem como se fossemos um mosaico. Acredito, que a forma mais precisa e concreta, a fotografia evidencia essa nossa característica.
Uma fotografia não é uma verdade absoluta inquestionavel, mas obedecendo, respeitando e reconhecendo a natureza do fotografado, é uma possibilidade de verdades, um dizer, re-dizer e dês-dizer o fotografado.
Aqui, com poucas palavras esta uma definição de fotografia, é possível, que alem desta aconteçam outras contraria ou não, complementares ou não... mas outras definições, uma vez que essa não é definitiva muito menos absoluta. Uma fotografia não é uma imagem inerte e passiva.


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